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Uma selecção de textos, entrevistas, crónicas, discursos, de Manuel Maria Carrilho, alguns ainda enquanto Ministro da Cultura, outros já depois de se ter demitido do governo, uma espécie de repositório das suas ideias para uma política cultural, do património ao audiovisual e ao cinema, das artes performativas às artes plásticas, à televisão. Carrilho, que na introdução se define como pessoa frontal, não poupa a classe política, que põe "a cultura na lapela" mas não "lê um livro, (não) vai ao teatro, (não) vê uma exposição". Defendendo que as prioridades da Nova Maioria eram "a cultura, a educação, a formação e a qualificação, entendidas como os únicos factores que podiam mudar o país", Carrilho diz que foram completamente abandonadas e trocadas pelas auto-estradas ou os estádios de futebol.
O ex-Ministro acrescenta ainda dois textos inéditos, que enviou a António Guterres antes de se demitir, onde explica de forma pormenorizada a impossibilidade de honrar os compromissos do seu Ministério perante os cortes orçamentais que se avizinhavam.