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Profundamente marcado pelo desfecho trágico de um Auto do Taumaturgo Santo António representado, anos atrás, na aldeia da sua infância, um estudante de filosofia, Pedro Florentino, constrói, nas águas-furtadas da pensão onde vive, um teatrinho de fantoches articulados e cria duas personagens, Andra e Isháh, tentando repor a problemática da Criação. Libertas dos laços do titereiro, as duas figurinhas fogem do palco e perdem-se no meio da multidão. Em visões, alucinações, reflexões e delírios sucessivos, Pedro Florentino assiste às aventuras e perigos em que as marionetas se enredam e sente-se responsável. Os companheiros de pensão participam da angústia dele, acrescida das suas próprias.
Pedro Florentino decide repetir na Universidade o auto de Santo António, em que projecta matar-se para atingir esse fim. Mas Andra e Isháh ficarão indiferentes?..