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O primeiro assalto à mão armada em Portugal. Um estripador à solta em Lisboa. O homicídio que Salazar abafou. Um atentado à bomba que nunca foi desvendado. Os pecados de um padre homossexual. Um crime perpretado segundo rituais satânicos. O maior assalto do século sem que o ladrão tenha sido condenado. Uma mulher que matou os pais por amor. Os casos de polícia que Manuel Catarino narra de forma tão brilhante têm todos os mesmos ingredientes, mas surpreendem-nos a todo o instante: o horror, o macabro, o inacreditável, o profissionalismo de quem comete um crime ou a leviandade com que se mata, a justiça que não se chega a realizar ou que nunca será suficiente para as vítimas.
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