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A história de “A Fogueira das Vaidades” é contada por uma terceira pessoa, narrador onisciente, conhecedor dos pontos de vista não só de Sherman McCoy (o protagonista), mas de uma variedade de personagens, cujas motivações e pensamentos internos são livremente comentados.
Sherman McCoy é um esperto e sagaz comerciante em Wall Street. Wolfe conta sua história apropriando-se da técnica de não ficção para a ficção, ou seja, como se estivesse contando essa história para um jornal. O livro é absolutamente crível e o autor usa a linguagem não apenas para expressar o status de um personagem, mas também de sua personalidade. A impressão que Wolfe dá a seus leitores é de que ele se deleita com o mundo turbulento e fervilhante dos anos 80 em Nova York. Estamos vivendo o princípio da desregulamentação monetária e financeira que se sucedeu nesse período, prenúncio para a crise de 2008.