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"Um dos livros mais belos que li em toda a minha vida.", Oprah Winfrey
Uma saga familiar arrebatadora que já conquistou mais de um milhão de leitores nos Estados Unidos
Travancor, Costa do Malabar, 1900. Uma rapariga de doze anos tenta dormir nos braços da mãe. Amanhã deixará a casa onde cresceu para casar com o homem a quem foi prometida. O homem que será o seu marido, o novo senhor da sua vida, é trinta anos mais velho, viúvo, com um filho ainda criança. A jovem noiva vai ao encontro do seu futuro tal como foi decidido por outros, tal como a sua mãe e a mãe da sua mãe o fizeram antes dela.
«O pior dia da vida de uma rapariga é o dia do casamento. Depois, se Deus quiser, as coisas melhoram», dizem-lhe. O viúvo é um bom partido, pois, tal como ela, faz parte da antiquíssima comunidade de cristãos, mas é difícil entender a razão pela qual aceitou uma esposa sem dote, apesar dos rumores que correm de que a sua família é afetada por uma estranha aflição: em cada geração, pelo menos uma pessoa morre afogada. E no que hoje se chama Kerala, a água está em todo o lado, moldando a terra numa teia de lagos e lagoas, acompanhando as existências com o seu canto suave, alimentando-se das monções, ligando tudo no tempo e no espaço. A noiva é acolhida com afeto e, no decurso da sua longa e extraordinária vida, conhece a alegria de um grande amor, sofre a dor de infinitas perdas, assiste a mudanças importantes. A sua família alargar-se-á e retrair-se-á com nascimentos e mortes. Até à chegada de uma neta que receberá o seu nome, estudará medicina e fará uma descoberta chocante.
Evocação luminosa de uma Índia em vias de transformação política e cultural, O Pacto da Água, de Abraham Verghese, «expõe o leitor a uma beleza a que de outra forma não poderia aceder» (The New York Times); um livro-mundo de extraordinário poder que encerra todos os acontecimentos preciosos da experiência humana.