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Edição esgotada.
«Alda Merini que aqui se apresenta reside unicamente neste território indefinido que vai ganhando forma ao longo dos quarenta poemas de "A Terra Santa", palco de projecções e de sobreposições, condensação máxima das várias metáforas sobrepostas à palavra manicómio, que é também o teatro de um mundo menor. Trata-se de uma terra de fronteira entre uma força poética inata e inegável e uma vivência do limite que irá atribuir à poesia uma condição extrema de desespero. Mas o estabelecimento desta distinção está marcado pela mesma infinita possibilidade de inversão que caracteriza a polarização do espaço do manicómio entre um dentro e um fora, entre delírio e lucidez.»
Clara Rowland, Introdução