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André Stévenol, o jovem francês, natural de Paris, conheceu em Sevilha, durante os festejos carnavalescos, uma andaluza muito bela, Conchita Perez, que lhe sorriu da sua carruagem. Stévenol consegue um encontro, mas o seu amigo Dom Mateo Diaz desaconselha-o vivamente a que vá e, para esclarecer o jovem cheio de ilusões sobre esta mulher, resolve contar-lhe a sua história. Mateo travara conhecimento com Conchita e apaixonara-se por ela, mas esbarra com a resistência inabalável desta, que dizendo que o amava lhe ia recusando os seus favores. À força de fazer com Mate um jogo sábio que alternava a ternura com a recusa, prende-o cada vez mais nas redes de uma escravidão desesperada e apaixonante...
O tema do amor sensual que se encontra em toda a obra de Pierre Louys, atinge neste romance der ambiente espanhol, A Mulher e O Fantoche, +publicado emParis, em 1898, um tom verdadeiramente dramático.
Resumindo, um romance que sai do enquadramento da literatura decadente, atinge o universal e oferece um dos melhores exemplos de literatura amorosa do fim do século passado. Um romance a um tempo cheio de voluptuosidade e de melancolia.