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📖 Uma das maiores revelações actuais da literatura portuguesa.
Foi em Rakushisha, nos arredores de Kyoto, que o poeta Matsuo Bashô se hospedou pela última vez e redigiu um dos seus diários. E foi numa carruagem do Metro do Rio de Janeiro que Haruki e Celina se conheceram. Ele folheava um livro em japonês; ela era uma mulher triste e etérea, «pedaço de céu recoberto pela fina epiderme humana», que se aproximou com curiosidade pelo escrito exótico. Unidos pelo acaso e pelo texto de Bashô, em breve partiriam para Kyoto, em busca de coisas indefinidas, fios de teia de aranha, numa viagem de descoberta do Japão moderno e de si próprios.