DO ETERNO FEMININO. I - O Lento Desnudar. II - A Alma a Nu.

DO ETERNO FEMININO. I – O Lento Desnudar. II – A Alma a Nu. *** António André Gomes – Rui Romão *** Lisboa: A Regra do Jogo, MCMLXXVIII [1978]. (22,5 x 16 cm.) com 111 + [3] pp. Com muitas ilustrações a p/b. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com evidentes marcas de manuseamento, algumas manchas, um rabisco de esferográfica na contracapa, levemente empoeirada e um pouco gasta nas margens e na lombada, que se encontram também ligeiramente amachucadas em alguns pontos. A extremidade superior da lombada está um pouco danificada, apresentando pequenos rasgões que foram fixados com cola. Apesar de tudo, de um modo geral, está ainda apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um ligeiro amarelecimento e algumas manchas (pouco importantes e pouco frequentes, incidindo praticamente apenas nas primeiras e nas últimas). *** Primeira edição deste trabalho que consiste em pequenos textos que comentam fundamentalmente pinturas (ou aspectos parciais de pinturas) de Tiziano, nas quais a Mulher surge revelada como «sujeito intemporal do Desejo». Como se lê no “Exórdio”: «No curso de “Sociologia da Arte” da Faculdade de Letras de Lisboa pretendia-se – com a ajuda decerto involuntária de Fragonard e de Velasquez – identificar a Mulher como o significante de um desejo sexual estrictamente informado por uma vivência histórica, sendo esta mesma (segundo um hábito normativo que ainda perdura) sobre-determinada por uma dada prática económica. Contra toda a interpretação redutora surgiu o presente escrito, o qual logo achou como título: “Do Eterno Feminino”. Tiziano, testemunha, para lá das ilusões configurativas, do sentido profundo da Mulher – Sujeito produtor de um desejo que logra até substancializar-se em substância pictórica.» Não vulgar. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70