HÁ UMA ESTÉTICA NEO-REALISTA?

HÁ UMA ESTÉTICA NEO-REALISTA? *** Mário Sacramento *** Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1968. Colecção: Cadernos de Literatura – 1. (18 x 11 cm.) com 85 + [11] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas ligeiras e um leve desgaste nas margens e na lombada, mas, de um modo geral, ainda em bom estado. Páginas globalmente bem conservadas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens), próprio do papel. Tem, no entanto, uma assinatura de posse e um número manuscrito na primeira página (além de uma pequena etiqueta colada, provavelmente parte do talão de reposição) e quatro páginas apresentam trechos sublinhados com esferográfica vermelha. *** Primeira edição deste livro que constitui um marco na teorização do neo-realismo, sendo, provavelmente, o texto mais conhecido e discutido de Mário Sacramento. Escreve o Autor na introdução: «Está dito e redito que onde a arte se remete à expressão dum impasse, pingueponga em espelhos paralelos o ar rarefeito duma agonia. Em contrapartida, onde o realismo parte do conhecimento objectivo para a expressão directa do factual, é linguagem híbrida. O neo-realismo português tem muito disso, expressão circunstancial que é. Ao procurar-lhe, nas páginas que vão ler-se, uma matriz estética, abstraí desse caduco e procurei delimitar o que nele reascende do impacte científico à especificidade literária.» (Índice na imagem 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70