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HORIZONTES FECHADOS. (Páginas de Política). *** Raul Rego *** Lisboa: Edição do Autor, 1969. [Depositária: Editorial Inquérito, Lda. – Lisboa]. (Composto e impresso na Tip. do «Jornal do Fundão» – Fundão). Colecção: Documentos da Hora Presente – 2. (19,5 x 12,5 cm.) com 246 + [2] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa envelhecida, com evidentes marcas de manuseamento, pequenas perdas de cor em alguns pontos, manchas ligeiras, vincos discretos e um pouco gasta e amachucada nas margens e na lombada. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens) e uma ou outra pequenas mancha de acidez (raras). *** Primeira edição deste livro no qual o Autor, conhecido jornalista e combatente pela Democracia, recolhe alguns artigos que, em grande medida, reflectem sobre a situação política portuguesa no período da chamada “Primavera Marcelista”. Lê-se no prefácio: «Documentos deste tempo recolho no presente volume. O que trata da Imprensa foi lido no Congresso Republicano de Aveiro, na sessão de encerramento, em 17 de Maio. Interveio o lápis censório no breve relato que os jornais dele fizeram; interveio mais o lápis censório em muitos dos artigos que ora publico. E em todos eles posso dizer que intervém o ambiente. É que a nossa prosa é modelada já de forma a tentar passagem nas forcas caudinas que condicionam a nossa vida intelectual. Até quando se traça um perfil de personagem histórico, como o do Bispo de Viseu, o de Guerra Junqueiro, de personalidades que são do nosso tempo, como João de Barros ou António Sérgio, de políticos, felizmente ainda vivos, como o prof. João Soares; ao tratarmos de acontecimentos como a Traulitânia e Monsanto, temos sempre de pensar naquilo que nos deixarão passar e da forma como o podem deixar dizer... E às vezes não deixam mesmo! Aí ficam estas páginas, testemunho do momento. Nem todos se calaram. Publico quase tudo como saiu da minha pena, embora grande parte, ou tenha sido truncado contra minha vontade, no jornal, ou nem tenha chegado a ser publicado por simplesmente cortado. Estão neste caso as páginas em que tentei pôr perante a consciência da Nação os aspectos de que se revestia o exílio do sr. Bispo do Porto e outras páginas de comentário à abortada Primavera política. Mas quando surgirá ela, essa Primavera, com prados e flores e variedade de processos e opiniões, nada monocórdica? Quando virá o dia em que todos nos consideremos portugueses, qualquer que seja o nosso sentir e pensar?» (Índice nas imagens 3 e 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70