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INÉDITOS E ESPARSOS. [Vol. I e Vol. II]. *** Julio Diniz *** Lisboa: J. Rodrigues & C.ª, Editores, 1920. Colecção: Bibliotheca Escolhida – 26 [na capa: 27]; Romance – 6. (18,5 x 11,5 cm.) com XXXIV + 189 + [1] pp. + 259 + [1] pp. Encadernação editorial em percalina cinzenta-esverdeada, com gravações douradas nas pastas e na lombada. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, pequenas manchas e um pouco gasta nas margens e na lombada, especialmente nas extremidades, que se encontram também algo amachucadas. Apesar de tudo, de um modo geral, encontra-se ainda em boas condições. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte junto das margens) e uma ou outra mancha (pouco frequentes). Algumas páginas (poucas), provavelmente por terem sido impressas num papel diferente, apresentam-se bastante mais escurecidas do que as restantes. Tem, no entanto, uma assinatura de posse no rosto do primeiro volume. *** 22.ª edição dos dois volumes (reunidos numa única encadernação) dos «Inéditos e Esparsos», de Júlio Dinis, que reúnem textos inéditos ou dispersos pela imprensa do Autor portuense. Prefaciado por Sousa Viterbo e incluindo uma carta de A. F. de Castilho a Júlio Dinis e apontamentos biográficos da responsabilidade do editor, a obra está dividida em cinco secções: “Notas” (compreendendo anotações, cartas de Xavier de Novais, transcrições de autores como Thakeray e Deschanel, reflexões sobre o romance de costumes); “Ideias que me ocorrem”; “Escritos incompletos” (contendo fragmentos de textos dramáticos e narrativos inacabados); “Cartas literárias” (englobando as cartas assinadas sob o pseudónimo Diana de Aveleda, algumas publicadas no Jornal do Porto, outras inéditas); “Cartas particulares” (reunindo a correspondência dirigida a familiares e escritores, como Herculano, Júlio de Castilho, Custódio Passos, entre outros). Têm especial interesse e relevância os textos de teorização literária inseridos na secção “Ideais que me ocorrem”, em que o Autor expõe a arte do romance que aplicou nas suas obras: a concepção do romance como género «essencialmente popular», o abandono do «excepcional, o extravagante, o desregrado», em favor do «comum, o vulgar», em que o leitor se possa reconhecer; a defesa da «verdade» como «atributo essencial do romance bem compreendido», a proposta de um estilo simples, claro, que se molde aos diferentes caracteres e situações; em suma, a reabilitação do «romance de imaginação» tal como ainda não tinha sido praticado em Portugal. (Índices nas imagens 3 e 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70