O DISCURSO DO JORNAL. O Como e o Porquê.

O DISCURSO DO JORNAL. O Como e o Porquê. *** José Rebelo *** Lisboa: Editorial Notícias, 2000. Colecção: Media & Sociedade – 9. (23 x 15 cm.) com 157 + [3] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, vincos, manchas e um pouco gasta nas margens, que se encontram também ligeiramente amachucadas em alguns pontos. Apesar de envelhecida, de um modo geral, está ainda muito apresentável. Páginas em relativo bom estado, mas com alguns pontinhos de acidez, que se concentram sobretudo nas primeiras e nas últimas. Muitas páginas apresentam, no entanto, extensos trechos sublinhados a lápis ou assinalados, sublinhados e pintados com marcador verde e azul que, apesar de não dificultarem a leitura, prejudicam claramente o seu aspecto. Tem uma etiqueta de livraria colada na primeira página. Em suma: bom exemplar apenas para leitura. *** Primeira edição desta obra que propõe «um modelo de leitura crítica susceptível de revelar o como e o porquê do discurso do jornal. Depois de se interrogar sobre a génese da chamada objectividade e de relativizar a competência dos jornalistas, actores de um processo sujeito aos condicionalismos da concorrência, José Rebelo passa em revista as diferentes estratégias enunciativas que intervêm na produção da informação: a citação, a modalização, a dictização, a argumentação, a pressuposição, a implicitação, a denegação, a exortação e a referencialização. Detém-se, em seguida, na descrição dos mecanismos pelos quais o jornal cria a ilusão de que reproduz o real: capacidade que fundamenta o seu poder enquanto instância discursiva. Mas se há um poder inerente ao discurso do jornal, este pode funcionar, também, como espaço onde se exerce o discurso do poder, ou de poderes, exteriores ao próprio jornal, sob a forma de ensaio, de polémica, de panfleto ou de sátira. Donde o quiasma analisado pelo autor: do poder do discurso ao discurso do poder. Cabe perguntar, por fim, quais as funções do discurso do jornal ou, de um modo genérico, do discurso dos media, num contexto de globalização. Ora, como está provado pela investigação sociológica, a globalização não é global. Apresenta, pelo contrário, duas faces absolutamente indissociáveis: desenvolvimento e exclusão. Sendo assim, o discurso dos media contribui para a homogeneização das necessidades, logo, dos consumos, nas sociedades desenvolvidas. E comporta-se, fora destas, como máquina produtora de representações. Como instrumento gerador de virtual. Como fábrica de sonhos.» (Índice nas imagens 2, 3 e 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70