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Esta edição póstuma de Augusto Abelaira é marcada por uma prodigiosa imaginação, onde mistura personagens de «carne e osso» com reflexões de grande exigência, não só intelectual mas que atingem uma dimensão amplamente existencial e que deixa transparecer o sentido pleno do seu modo de habitar o mundo. Demiurgo irónico e sedutor no seu universo ficcional, criou esta fábula deliciosa que nos faz acompanhar a vivência diária de um «eu» que vai anotando num pequeno caderno as suas observações e os seus diálogos interiores, assim como o puro pormenor anedótico. Este romance de despedida foi na sua totalidade revisto pelo autor, e os pormenores da sua edição rigorosamente tratados de acordo com as suas indicações.