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(…) esta é a cruz do ladrão! A minha cruz. Esta ouso eu tocar, porque não está limpa (…) esta é a minha cruz. Nesta podia eu mesmo ser crucificado. Desceu para outro lugar (…)aquele desconhecido que estava de costas com a cara voltada para o rio (…) era a sua própria cara (…)que mais ninguém ali se encontrava a não ser ele. Que o desconhecido era ele próprio. Continuou, e chegou a um lugar (…) precisamente aí encontrava-se uma pequena imagem de mulher(…) o vestido azul…E o sorriso…aquele sorriso bom, um pouco pálido (…) e contemplou o seu rosto enquanto adormecia (…) afundando-se na terra, onde ele ficou e morreu. E o rosto do homem parecia cheio de uma enorme paz (…) e tão vulgar na Terra, sobre si, separou-se da vida.
Título: Tobias, o Peregrino
Autor: Par Lagerkvist
Edição: Estúdios Cor
Colecção | Nº: Latitude | 61
Ano: s.d.
Páginas: 228
Encadernação: Mole
Capa: Luís Filipe de Abreu
Tradução: Alexandre Fernandes