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Este romance foca um período da vida portuguesa que se convencionou designar por «cavaquismo». Umas vezes parodisticamente, outras com marcado acento crítico, esta obra descreve peripécias, casos, engrenagens, em discurso coloquial – servido por diálogos tensos e certeiros –, cuja verosimilhança (não confundir com veracidade) está intimamente ligada ao «espírito da época». Júlio Conrado dá assim voz, mais uma vez, à intenção de fazer cada obra ficcional um testemunho do seu, nosso, tempo, os múltiplos registos e experiências que o identificam.