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Morte no Teatro La Fenice é o primeiro livro de uma série que tem como protagonista o charmoso Commissario Guido Brunetti à frente das investigações em intrigantes histórias policiais. Brunetti, funcionário exemplar da polícia de Veneza, tem um instinto infalível, agilidade na acção e gentileza no trato com vivos e mortos, características que o tornam um concorrente à altura das grandes personagens no género.
Neste livro, Brunetti investiga o caso do reputado maestro Wellauer, encontrado morto no seu camarim no Teatro La Fenice, após dirigir o primeiro acto da ópera La Traviata, de Verdi. O comissário vê-se imediatamente confrontado com um problema que o faz pensar e com um vasto leque de suspeitos: a prima donna Flávia Petrelli, que é uma rapariga mimada e egoísta; o director que estava furioso com a recusa do maestro em actuar num teatro muito conceituado; uma jovem esposa; uma soprano extraordinária e mentirosa e um director de teatro homossexual que tivera uma discussão com o maestro pouco antes do crime. Perplexo, Guido Brunetti interroga-se sobre quem calou para sempre o mais eloquente maestro do Ocidente.
Confrontado com um caso aparentemente cada vez mais complicado, no decurso das investigações, Brunetti interroga uma jovem que trabalha no teatro e que tinha uma ligação próxima com o maestro e fica a saber segredos perturbadores e difíceis de gerir. Brunetti conclui que qualquer uma das pessoas que trabalham no Teatro La Fenice pode ter assassinado o maestro.