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Álvaro Cunhal, descoberto e preso pela Pide numa casa clandestina do Luso, a 25 de Março de 1949, não foi condenado apenas a 4 anos de prisão. O Supremo Tribunal de Justiça impôs-lhe «medidas de segurança» - castigo acessório que atribuía à PIDE o poder discricionário de manter os presos políticos na cadeia, por tempo indeterminado, para lá da pena aplicada pelo tribunal. Álvaro Cunhal - considerado pelo regime como o «mais perigoso comunista»- está, na prática, condenado a não sair vivo da prisão.
Leva quase onze anos, quando a 3 de Janeiro de 1960, protagoniza com mais 9 dirigentes e funcionários do PCP, a mais audaciosa fuga do forte de Peniche- a prisão mais vigiada do regime para presos políticos.
239 págs.