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142 pp.; 19 cm.
Com um estudo de David Mourão-Ferreira.
Um inspector das escolas de instrução primária vê-se, por imposição das suas funções, coagido ao nomadismo. E dispõe-se a escrever para contar uma inesquecível viagem de serviço que o levara a um vetusto solar de província, onde o Barão se condenara a um sedentarismo solitário e dramático. Personagem intrigante e contraditória, que oscila entre a tirania e o sentimentalismo, o Barão apodera-se do inspector e obriga-o a partilhar o seu mundo durante uma noite alucinante marcada por confidências delirantes e cenas imprevistas.
O autor nasce em 1905, em Mortágua. Os seus primeiros textos eram assinados com o pseudónimo António Madeira. Experimentou vários modos e géneros literários (poema lírico, romance, novela, texto dramático, poema em prosa) mas, como o próprio dizia, a sua expressão natural era o conto.
Ligeiro amarelecimento da capa