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A memória das experiências vividas durante a guerra em Angola. A partir de um encontro nocturno, num bar, do narrador com uma mulher, sem nome e sem voz, surge num longo monólogo o percurso de um médico militar que, depois de passar vinte e sete meses em Angola a servir o exército colonial, a reconstituir os corpos desmembrados na guerra ou a assistir à sua agonia, regressa à metrópole, perdido numa angústia sem saída.
Nasceu em Lisboa em 1942 e licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa em 1969. Combateu em Angola de 1971 a 1973.
Ligeiro amarelecimento da capa
Contem assinatura de posse
Capa mole
196 págs.