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Bruce Cable, dono de uma livraria no paraíso na terra que é Camino Island, acaba de contar à sua amiga e escritora Mercer Mann uma história irresistível que pode muito bem tornar-se o seu novo livro. Há decididamente mais nesta história, e, mesmo no paraíso, podemos nunca estar a salvo.
A história real é sobre Dark Isle, uma ilha semideserta não muito longe da costa da Florida. Foi ocupada por escravos livres há trezentos anos e os seus descendentes viveram lá até 1955. Agora, a sua natureza selvagem e praias imaculadas são alvo da cobiça de uma construtora sem escrúpulos, que pretende usar todos os seus recursos para reclamar a posse deste território e transformá-lo num resort de luxo. Apenas Lovely Jackson, a última sobrevivente, tem a coragem de se interpor no seu caminho.
Lovely afirma ser a legítima proprietária da ilha, mas não há uma única prova de que isso seja verdade. Há, contudo, um segredo que apenas ela conhece e que pode comprometer todo o dinheiro e projetos em cima da mesa: a ilha está amaldiçoada. Permaneceu desabitada durante quase um século, e os afogamentos, os desaparecimentos e a loucura têm sido o presente envenenado dos intrusos. Ao seu lado no tribunal, Lovely terá um advogado com vasta experiência em batalhas ambientais, que está determinado a avançar com um processo judicial cujo desfecho se apresenta como uma verdadeira incógnita.
Depois de O Manuscrito e A Tempestade, regressamos a Camino Island guiados por John Grisham e por uma história em que a verdade enterrada no passado está prestes a colidir com a ambição desmedida do presente. Um thriller imperdível e que toca alguns dos temas mais caros ao autor: o racismo, a injustiça social e a corrupção.