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Pedro Rodrigues foi tomando nota dos seus dias. Não de todos, apenas daqueles que lhe pareciam merecedores de destaque. Fê-lo onde calhava, em papéis, no blogue Os Filhos do Mondego, em guardanapos, na humidade dos copos; às vezes, sente que os deixou a flutuar algures, pelo que lamentavelmente já não sabe onde estão. Para os escrever, usou as cores dos dias, os cheiros das tardes quentes de verão à beira-mar, os temores das noites de insónias que partilhou com as paredes e a solidão; as lágrimas dos fins, os sorrisos dos começos.
Em A Mar, obra que surge na sequência de Deve ser primavera algures, Alice do lado errado do espelho e Amor de pechisbeque, Pedro Rodrigues compila alguns dos seus textos mais lidos, e outros tantos que ficaram por ler.