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É nessa humanidade literária e trágica que reside a dimensão da escrita de Maria Judite de Carvalho. Numa história frequentemente trágica e desencantada, a escritora coloca em palco algumas poucas pessoas e coloca-lhes sempre a mesma questão: quem és tu perante o fim do mundo como o conheces? E depois espera que aquelas personagens ajam, deixando-as sofrer e digladiar-se com a realidade, e espera para perceber qual a resposta à questão colocada. A esperança, se é que se pode usar esta palavra neste contexto, está nessa resposta. Maria Judite de Carvalho mostra-nos exactamente qual o lugar do humano dentro do trágico. Não sabemos se é o que conheceu e viveu, sabemos sim que é o lugar da suacrença.Rosa Azevedo (do posfácio)