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Temáticas «pré-científicas» que se manifestam na arte, em finais da Idade Média e inícios da Idade Moderna. Neste período não se pode ainda falar de «ciência». Aquilo que determinados artistas pintaram deve-se à sua vontade de se aproximarem de uma verdade absoluta que tem mais de religioso do que de científico.
Num projeto único e inovador em Portugal, o olhar surpreendente de Paulo Pereira leva-nos à procura de inúmeros testemunhos do modo como a arte e a ciência se influenciaram mutuamente.Arte e ciência sempre caminharam em paralelo na busca do conhecimento humano. Não foram os estudos sobre a perspetiva, em pleno Renascimento, determinantes para a matemática e para a conceção do Cosmo? A curiosidade face a novos mundos - novos povos, diferentes animais e plantas, diferentes geografias - não influenciou também o que se representava (e como se representava) na pintura e no desenho? A cartografia, a geografia, a botânica e o estudo da fauna são exemplos de um claro encontro entre a descoberta científica e a arte. Paulo Pereira, historiador da arte, propõe nesta obra em quatro volumes uma original procura da ligação entre o artístico e o científico.
- Gravuras e ilustrações que nos falam da conceção pré-científica do mundo, dos astros, dos planetas, da criação do mundo.
- A arte como veículo para mostrar imagens de novos mundos com diferentes hábitos culturais e diferentes paisagens.
- Desenhos e gravuras artísticos cuja finalidade era apresentar a descoberta de espécies de flora e fauna desconhecidas na Europa.
- Obras de arte que revelam até que ponto o domínio da aritmética, da geometria e da perspetiva impulsionaram o rigor da representação artística.
- Pinturas e esculturas que demonstram avanços no estudo e no domínio da anatomia e da fisionomia.
- A representação da prática da alquimia, da química, da medicina e da farmacopeia em obras de arte.