Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
Era uma vez um editor, Flávio Sousa. Era uma vez um médico, João Pires, e era uma vez uma bela e solitária tradutora Vera, que se encarrega de burilar o original romance a pedido do editor. Mas odeia o livro. E o escritor... detesta-a a ela. Desta quase intransponível antipatia mútua ao tórrido envolvimento vai um, talvez dois ou três passos. E aqui temos o par romântico inicial e o ponto de partida de Meu único, grande amor: casei-me. Mas a coisa não fica por aqui. Fruto de uma observação atenta e perspicaz, esta delirante crónica de costumes em tom e forma de folhetim, corrosiva e cheia de "piscadelas de olho", põe a nu o ridículo do nosso pequeno mundo de consumo e de aparências.