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Nas profundezas de um subterrâneo, numa biblioteca do Vaticano é, pela primeira vez, em séculos, aberta uma porta; lá dentro, encontra-se algo de valor inestimável: o manuscrito de A Divina Comédia, escrito pela própria mão de Dante. O padre que encontra este tesouro leva-o para casa, na Sicília, onde se torna alvo de cobiça por parte de interesses mais mundanos. É assim que, em Nova Iorque, algumas semanas depois, Nick Tosches, um escritor com um toque de ladrão elegante, recebe um telefonema de um amigo. Existe um manuscrito que necessita que o escritor examine, a fim de ser autenticado. À medida que esta história se desenrola, desenvolve-se, paralelamente, um outro conto: a odisseia, setecentos anos antes, do próprio Dante Alighieri. A Mão de Dante é uma obra de uma audácia e beleza assombrosas, onde transparece a vasta erudição do autor, Nick Tosches, sobre a Idade Média. Alguns leitores poderão considerar este livro ofensivo. Outros considerá-lo-ão transcendente. Porém, é certo que é um dos romances mais discutidos da década.