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Não há país com um povo que acredite menos em si do que o nosso. E contudo continuamos com o coração agarrado ao nosso torrãozinho estendido ao sol.
Este conjunto de textos, publicados na imprensa (sobretudo no JL), ao longo de dois anos, é sobre tudo isto. Mas também fala do outro país, do que está para lá das grandes cidades. O país profundo e lírico. O país das montanhas e das ilhas; das empregadas domésticas e dos agricultores, dos que sabem de cor a trama das telenovelas mas começam a esquecer os nomes antigos dos lugares onde habitam, dos animais e das plantas com que cresceram.
Porque continua a fazer sentido acreditarmos em nós, temos de aprender, de uma vez por todas, a rirmos de nós próprios.