O mesmo mar

Albert, Nadia, Enrico, Dita, Bettine. Cinco personagens em rota de colisão, como triângulos que se interceptam. Triângulos amorosos, de amizade e solidariedade, mas também de incerteza e temor. Relações de sombra e de luz. Em última instância todas as personagens estão rodeadas de sombras, todos as personagens estão entregues a si mesmas, às suas fragilidades e pequenas cobardias.

Lentamente, as ligações desdobram-se entre o sofrimento silencioso de Albert, a sua falecida mulher Nadia, Enrico, o filho ausente, e as duas mulheres da sua vida – Dita, a sensual namorada de Enrico, e Bettine, a amiga viúva. Um complexo mosaico de vozes, cujo registo cruza prosa e poesia à medida que a trajectória das personagens é traçada e Amos Oz nos apresenta o mundo confuso e contemporâneo de Enrico e Dita e o elegíaco passado de Albert, Nadia e Bettine.