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Há sensivelmente quinhentos anos, tinha lugar a publicação anónima daquele que viria a ser considerado um dos principais textos da cultura renascentista e um dos livros mais obscuros de toda a literatura ocidental - a Hypnerotomachia Poliphili. Ao longo dos séculos, como o canto de uma sereia numa praia longínqua, esta obra envolta em mistério, fascínio e morte seduziu e obcecou gerações de eruditos que, rendidos ao desejo irreprimível de desvendar o seu segredo, lhe devotaram as suas vidas. Em vão. A Hypnerotomachia permaneceu hermeticamente fechada sobre si própria, silenciosa, como uma fortaleza inexpugnável protegida por elaborados códigos e enigmas. O seu tesouro estava reservado para um momento glorioso que só viria a ocorrer precisamente quinhentos anos após a sua publicação.