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"A Lei do Amor" fala-nos, evidentemente, da paixão amorosa, entendida como uma força arrebatadora que sempre acaba por se impor, contra todos os obstáculos, se formos capazes de cumprir os ditames da sua lei. Uma fábula futurista, sensual e impertinente, onde ressoam Shakespeare e Almodóvar, que nos passeia pelo tempo e pelo espaço, no passado e no presente, entre o ódio e o amor, à descoberta da mais secreta e da mais conhecida de todas as leis universais.
“Um dos textos mais sugestivos, mais brilhantemente escritos, mais inteligentes e mais arrebatadores dos últimos tempos.”
Nelson Marra, El Mundo
Recordam-se das receitas culinárias de "Como Água Para Chocolate"? Em "A Lei do Amor", Laura Esquivel mostra-nos outro aspecto da sua criatividade. Na sociedade de 2200 os CDs estão submetidos a um rigoroso controlo, dado que os indivíduos podem revisitar as suas vidas anteriores escutando determinadas peças de música. Assim, o livro é acompanhado por um disco compacto que contém fragmentos de óperas de Puccini e canções de recorte popular, cuja audição deve ser feita em determinados momentos da leitura. Há também as ilustrações de Miguelanxo Prado, que de tempos a tempos transformam em imagens o desenrolar da própria história. Adornos desnecessários? De modo nenhum. pelo contrário, factores de enriquecimento de uma obra que se apresenta como o primeiro romance “multimedia” da história da literatura.