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Uma história fascinante sobre os últimos dias de Judas e a verdade por trás dos maiores mitos do Cristianismo.
Foi numa sexta-feira, já perto da meia-noite, que se desenrolou um dos maiores escândalos judiciais da História: a prisão de Jesus no Jardim do Getsémani. Foi uma manifesta ilegalidade, sem mandado judicial e com violação de domicílio. Quem o denunciou? Muitos responderão que foi Judas Iscariotes. Mas como se pode ter essa certeza?
Numa ação que se desenrola a dois tempos, a narrativa cruza a jornada de Judas e de Boson abade de Notre Dame du Bec. Ao mesmo tempo que medita sobre os últimos anos da sua existência com o Nazareno, Judas regista no seu evangelho as sombrias razões que o levaram a apontar Jesus.
Cerca de mil anos depois, Boson em crise doutrinária, indaga sobre a veracidade dos Evangelhos, se é possível acreditar no que escreveram Marcos, Mateus, João, Lucas, Tomé, Filipe, Tiago, Barnabé e... Judas. Judas foi mesmo um traidor ou era o favorito do Nazareno? Onde estará a verdade?
Este romance histórico tem por base os textos do Novo Testamento, nomeadamente os quatro evangelhos canónicos, e os evangelhos de Barnabé e de Judas. Ambos coincidem no destino de Judas e contêm referências a Jesus que foram suprimidas nos evangelhos canónicos. O apóstolo maldito seria afinal o único que conhecia o destino do mestre. E, ao denunciá-lo aos romanos, teria ajudado Jesus a cumprir a sua missão divina.
Traidor ou o melhor amigo... só a História saberá.