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Prémio Nobel da Literatura em 1946.
Utopia situada no século XXIII, O Jogo das Contas de Vidro descreve uma comunidade mítica inserida numa sociedade fechada e hierarquizada de eleitos que condensa todo o conhecimento disponível da matemática, música, ciência e arte num jogo elaboradamente codificado que define os valores da sociedade: o Jogo das Contas de Vidro.
Joseph Knecht, chefe supremo desta Ordem espiritual dedicada à procura do saber e do conhecimento absolutos, leva uma vida de constante autoconhecimento e de boas ações baseadas na negação dos excessos. Ao fim de anos, no entanto, acabará por notar a contradição existente entre a imobilidade do mundo que conhece e a fluidez do universo exterior, conhecimento que gradualmente altera o sentido da sua vida, levando-o a partir.