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Companheiro de Kerouac, grande cidadão da alquimia moderna, da droga e do sub-mundo das alucinações, William Burroughs é um dos mais discutidos escritores da atualidade e um verdadeiro artista. A sua aventura humana — só igualada pela estranheza da sua aventura literária — é a de um homem que «renasce» aos 45 anos de idade, após 15 anos consecutivos de droga e de maldição corridas pelas sete partidas do mundo. É este pícaro moderno, o maior visionário dos tempos actuais o grande aventureiro internacionalista, o escritor sem outra pátria que não seja o próprio universo, que «Livros do Brasil» se orgulha de apresentar aos leitores portugueses, exactamente através da edição do seu livro que maior escândalo despertou: este festim trágico e demencial de Refeição Nua, obra profundamente moral mau-grado a sua imoralidade intrínseca, texto formidável e de impacte fundamental para a compreensão do marginalismo, da angústia e do desespero dos solitários com que nos cruzamos nos caminhos da vida. Poucos livros tanto afectarão os leitores como Refeição Nua.