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«A pouco e pouco, à medida que nos aproximávamos do nosso destino, os nomes iam ficando mais sinistros: numa manhã de neblina deslizámos Mar das Serpentes adentro. Dois dias depois estávamos no Lago da Morte, paredes meias com o Lago dos Sonhos. Quando entrámos no Pântano das Epidemias, já quase não falávamos, e a neblina cercava o barco. Andávamos todos meio doentes, como se tivéssemos bebido água inquinada. Mas eu iria jurar que não era da água: era dos nomes.»
Micaela Ghitescu