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Nova Iorque, década de 1970: a criminalidade está em alta, numa metrópole à beira da falência, imersa na brutalidade e tentando salvar-se de um colapso nervoso coletivo. No centro do furacão, Ray Carney procura manter o seu negócio — e a sua família — à tona, tentando ficar longe dos meandros criminosos do passado.
Por todo o lado, sente-se a vibração da contracultura, que alimenta uma nova geração e derruba velhos hábitos. Nas vésperas do bicentenário da independência, um dos inquilinos de Carney fica gravemente ferido num incêndio, e Carney recruta o amigo Pepper para descobrir a verdade. Nas ruas de uma cidade em frangalhos, radiografia de um país fraturado, a dupla terá de enfrentar toda uma sorte de vigaristas corruptos e violentos.
Tratado de Vigaristas revela Colson Whitehead no domínio pleno da arte do romance: uma narrativa dura, mas cheia de humor, uma história de famílias desfeitas e de afinidades improváveis, e uma extraordinária evocação de um lugar e de uma época já desaparecidos. Tal como em ao ritmo do Harlem, deparamos aqui com toda a glória e decadência da cidade que nunca dorme, numa trama frenética e inesperadamente divertida.