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A América foi sempre olhada com um misto de inveja e de desprezo por todos os países do mundo, em particular pelos países europeus. E ainda mais desde que, já no século XX, se transformou na única superpotência do planeta, após o descalabro do império comunista. No contexto deste antiamericanismo geral, o que é que se alicerça no conhecimento da realidade, na análise dos factos, e o que é que se explica através da sobrevivência de ideologias fossilizadas, de ressentimentos irracionais, geradores de informações deturpadas e de fobias que decorrem dos fracassos desses mesmos países que criticam sem cessar os Estados Unidos, atribuindo-lhes frequentemente defeitos apenas imaginários? Jean-François Revel já tinha abordado esta questão em Nem Marx nem Jesus, livro publicado em 1970 e que conheceu um enorme sucesso internacional. Compreensivelmente, daí para cá a situação tem vindo a evoluir, em consequência da ascensão dos Estados Unidos a única «hiperpotência» mundial, nos domínios da economia e da estratégia e, em certa medida, também no domínio cultural.
Livro esgotado.