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O liberalismo - o irmão de modos mais suaves em comparação com os mais ardentes nacionalismo e socialismo - nunca foi tão divisivo quanto hoje. No populismo de Putin, na administração Trump e nos governantes progressistas um pouco por todo o mundo, por vezes tem prosperado, outras vezes sucumbido, às políticas de identidade, ao autoritarismo, às redes sociais e a uma comunicação social cada vez mais fragilizada.
Desde que surgiu após as guerras religiosas na Europa, que o liberalismo é atacado tanto por conservadores como por progressistas, tendo sido recentemente considerado uma doutrina obsoleta. Nesta brilhante e concisa exposição, Francis Fukuyama define os casos a favor e contra as premissas clássicas do liberalismo: o primado da lei, a independência do poder judicial, a prevalência dos meios em relação aos fins e, acima de tudo, a tolerância.
Conciso, objectivo e sempre pertinente, esta é reflexão política no seu melhor.