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Quando Luís Filipe Borges se mudou da ilha Terceira para Lisboa, aos 18 anos, «sentindo-se cidadão de nenhures», viu uma frase escrita nas paredes de azulejo do Metro que lhe tem servido de inspiração: «Não sou ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo.» Nas duas décadas seguintes, como escritor, cronista, comediante ou apenas enquanto turista, viajou pelo planeta sempre que pôde . não engrossando as fileiras do turismo de massas nem como viajante profissional, mas permanentemente com um olhar atento e uma grande disponibilidade para conhecer o outro, encontrar histórias e perceber o que se passa ao seu redor. Ou, como diz o autor: «A vida é demasiado breve para beber mau vinho e o nosso bairro demasiado modesto para lá caber o mundo.»
Entre os relatos de viagem, há ainda capítulos cheios de dicas pertinentes e observações hilariantes para os aventureiros que se jogam no mundo . seja sobre o medo de andar de avião ou os truques para fazer a mala