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São 19 nomes, 19 vozes, 19 poetas revelados na década de 90 (ou já neste novo milénio). Jorge Reis-Sá reuniu-os numa antologia que mede o pulso à «novíssima» poesia portuguesa. Na opinião de cada leitor, comum ou crítico, há sempre alguém que falta e há sem¬pre alguém que está a mais. Esta antologia, tendo como universo a mais recente poesia portuguesa, não foge à regra. Mas existe, está aí para ser des¬coberta e isso já é uma conquista, uma vitó¬ria. Quem a consultar perceberá que a poesia portuguesa tem capacidade de renovação e está aberta a novos ciclos criativos, mesmo se os poetas já não se juntam à mesa do café, nem escrevem manifestos, nem criam grupos ou movimentos. O labor da escrita pode ser mais fechado sobre si mesmo, mas é real. E os poetas lá se vão conhecendo uns aos ou¬tros, nem que seja através de antologias co¬mo esta. Os lei¬tores mais atentos, além de reconhecerem os consagrados que começaram a publicar na década de 90 (Ana Luísa Amaral, José Tolentino Mendonça, Manuel Gusmão, Paulo José Miranda, Fernando Pinto do Amaral ou Luís Quintais), saberão certamente descobrir algu¬mas das mais interessantes «novíssimas» vo¬zes da poesia portuguesa: Ana Paula Inácio, Ana Marques Gastão, Daniel Faria, Rui Pires Cabral, Maria do Rosário Pedreira, Pedro Mexia, Carlos Saraiva Pinto…