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Nas minas a céu aberto de Vandergaart-Kopje, na África do Sul, Júlio Verne diz-nos que “a sede do ouro, as bebedeiras, a influência do clima tórrido, os maus êxitos e os desgostos” concorriam para “perturbar os cérebros e inflamar as consciências”. Em «A Estrela do Sul», o visionário francês volta a escrever sobre o desejo de riqueza, depois de no romance «As Índias Negras», cuja ação se desenrola nas minas de carvão da Escócia, já ter refletido sobre os efeitos da ambição.
O jovem engenheiro e químico francês Cipriano Méré é o protagonista desta aventura, que é também uma história de amor. Vendo recusado o pedido de casamento com a inocente Alice — o pai da jovem é o rico fazendeiro inglês John Watkins, um dos donos da minas de Vandergaart-Kopje —, Cipriano resolve fazer fortuna tentando também ele a sorte no “campo dos diamantes”. Acredita que assim conseguirá demover Watkins de entregar a mão de Alice a um abastado fazendeiro ou mineiro da região...