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Acusado de colocar em causa os códigos mais sagrados do Islão, o poeta persa Omar Khayyam encontra fortuitamente a simpatia do homem que terá de julgar os seus crimes. Reconhecendo-lhe o génio, o juiz decide poupá-lo e oferece-lhe um pequeno livro em branco, encorajando-o a colocar naquele livro a coleção dos seus pensamentos mais profundos. Assim começa a combinação perfeita de realidade e ficção que é Samarcanda.
Nele se relata a história da criação dos robaïyat ao longo da história do Império Seljúcida, das suas interações com figuras históricas como o vizir Nizam el Molk e Hassan Sabbah, da seita dos Assassinos e do seu relacionamento amoroso com uma poetisa da corte de Samarcanda.
Muito tempo depois, já no século XX, um homem fará todos os esforços para obter a edição original de Robaïyat, enquanto assiste à revolução constitucional persa de 1905-1907.
Samarcanda abrange séculos de história do Médio Oriente. Um livro brilhante, com uma narrativa de tirar o fôlego.