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PREAMBULO
"Esta coletânea de trechos de narrativas e de documentos tem a intenção de dar uma ideia do que foi o apoio sanitário nas Armadas e no Além Mar, nos séculos XV e XVI.
As explorações do mar largo e os descobrimentos que o Infante D. Henrique mandou levar a efeito, empregavam caravelas, barcas e barinéis. Eram embarcações de pequeno porte, cuja guarnição raramente excedia os vinte e cinco homens!
E de supor que essas embarcações levassem uma caixa de botica rudimentar, uma vez que Zurara, a propósito de um ferimento provocado por uma flecha arremessada por um nativo, menciona o emprego de uma mezinha que, pela sua composição, só poderia ter sido levada do Reino. No mesmo sentido se pronuncia Duarte Pacheco Pereira.
Quando Vasco da Gama, em 1497, saiu de Lisboa, pata o memorável feito de atingir a Índia, por mar, levava 170 homens distribuídos por três naus e um navio de transporte?. Teria levado as caixas de botica', como é de presumir, mas que, de pouco ou nada teriam servido para evitar o elevado número de mortes pelo escorbuto.
Tenha sido por essa razão, ou outra, o facto é que a Armada de Pedro Alvares Cabral, de doze velas, levava embarcados Mestre João, físico e astrólogo, e um barbeiro... "