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Publicado em 1939, O Patriota descreve o processo de amadurecimento emocional de um estudante universitário, cujo idealismo é destruído pela brutalidade da guerra. Wu I-wan, com efeito, filho de um poderoso banqueiro de Xangai, deixa-se em dado momento contagiar pelas ideias revolucionárias e acaba por aderir ao Partido Comunista Chinês. Quando, algum tempo depois, este partido, tendo celebrado uma aliança com o Kuomintang, se dispõe a permitir que Chiang Kai-chek tome Xangai, o pai de I-wan (que inesperadamente descobrira as suas ligações clandestinas) revela-lhe que Chiang traiu os comunistas, após uma negociação secreta com os banqueiros, e se prepara para massacrar os seus ex-aliados. I-wan é assim forçado a partir de imediato para o Japão, pondo-se a salvo do episódio que ficará conhecido como o massacre de Xangai (1927), sem sequer ter podido avisar do que se preparava o seu amigo En-lan e a jovem Peonia. Mais tarde, porém, já desencadeada a guerra sino-japonesa, regressará ao seu país, e acabará por combater ao lado dos seus inimigos da véspera.