O Rei de Ferro

Círculo de Leitores, 2006; 305 págs.
Bem conservado mas com oxidação no rebordo do miolo. Capa dura.
Portes grátis.

Uma saga histórica inesquecível! Ao morrer na fogueira, o Grão-Mestre dos Templários lançou uma terrível maldição a Filipe, o Belo, o Rei de Ferro. Sereis malditos até à 13ª geração da vossa linhagem: E a maldição cumpriu-se!

Jacques de Molay passara os últimos sete anos nos cárceres da Inquisição. Aquele homem, outrora poderoso grão-mestre da Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários, tinha suportado a tortura e a humilhação de ser acusado de heresia. Ele, que brandira a espada no fragor das cruzadas e pusera a vida ao serviço da fé católica, estava agora, naquele dia 18 de Março de 1314, prestes a morrer na fogueira perante uma multidão ansiosa por assistir ao sinistro espectáculo.

Mas o fogo que lhe consumia o corpo não conseguira vergar-lhe o espírito e, recorrendo às suas últimas forças, lançou uma última maldição: «Malditos, malditos! Sereis malditos até à 13ª geração!». Nenhum dos presentes duvidou que a maldição se dirigia expressamente a Filipe, o Belo, o rei de lendária beleza, senhor absoluto da França. E a maldição cumpriu-se.

Durante mais de meio século, os reis sucederam-se no trono de França, mas sempre por pouco tempo. Desde intrigas palacianas a mortes súbitas e inexplicáveis, batalhas entre dinastias e guerras desastrosas, tudo parecia fatalmente regido pelo trágico destino dos reis malditos.