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Narrado na primeira pessoa, acompanha o fluxo da memória de Oliver Orne, desde o momento em que foge de casa por ver descoberta a relação extraconjugal que mantém com a mulher do seu melhor amigo.
Mas o livro é muito mais do que a descrição deste triângulo amoroso, é sobretudo uma viagem ao centro de si mesmo, crua, despudorada, sem filtros. O narrador/protagonista abre o romance referindo-se à sua cleptomania, o desejo de possuir coisas dos outros, apropriando-se delas de maneira subtil e dissimulada.
Polly, a sua amante, surge como mais uma posse que se lhe impõe num jantar em que Oliver fica quase obcecado por ela.
Partindo deste motivo, Olly revisita a sua infância, a relação quer com o pai quer com mãe, mas também com a irmã e com a sua arte.
«A escrita de Banville está polvilhada de alusões explícitas e implícitas a Keats, Dylan Thomas, Botticelli, Coleridge, Washington Irvine, Bonnard […].»The Independent
«Banville é o arquiteto da palavra por excelência. Todas as que aparecem neste livro foram cuidadosamente pensadas e todas são essenciais» Publishers Weekly
«Maravilhoso […]. Tal como em Proust ou Nabokov, os acontecimentos passados surgem refratados através de artifícios linguísticos que redimem as memórias dolorosas. Um drama poderoso […] hábil e comovente.» The Daily Telegraph