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Chama-se Tieta, e Jorge Amado foi arrancá-la ao Agreste, onde era pastora de cabras, e trouxe-a para este melodramático folhetim, onde a faz viver, perante os nossos olhos, a vida trepidante da seiva impetuosa que trazia do povo.
Não é por culpa sua que Tieta se vê envolvida nos dramas e nas contradições deste nosso mundo, dramas e contradições onde há tanto de trágico como de grotesco. Não é por culpa sua, nem por culpa do autor, que daí lava as suas mãos.
O mundo é o que é, e o escriba limita-se a narrar o que lhe contaram, prevenindo desde logo que não assume qualquer responsabilidade… Mas não deixa de convidar o leitor a tomar posição e a elucidá-lo, se disso for capaz…