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Os autores de ficção científica, ao construírem realidades alternativas (possíveis apenas na imaginação de seus criadores), utilizam a literatura como forma de jogar com diferentes possibilidades de ser e de viver. Esse tipo de perspectiva é exemplificado pelo raciocínio do antropólogo Edmund Leach ao dizer que “a ficção científica tomou da mitologia tradicional o papel de formadora de fantasias”. Esse tipo de literatura, e de seu equivalente cinematográfico, o cinema de ficção científica, abre possibilidades hipotéticas capazes de colocar questões e de suscitar debates que podem ser úteis para se (re)pensar a realidade em que vivemos.