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Segundo Alexandrian, existe uma linha de continuidade histórica, no que respeita aos ritos, crenças e teorias em que se funda a magia sexual, que vai da Idade Média ou do Renascimento até ao século XX, com recorrências e afinidades que provam, no fundo, que os anseios fundamentais do Homem não se modificaram, visivelmente, ao longo dos tempos.
De realçar que a magia sexual não se processa sempre tendo em vista desígnios benévolos e positivos. O sexo é, desde tempos imemoriais, uma forma de energia e de poder, que pode visar os mais diversos objectivos.
Alexandrian refere ainda certas experiências sexuais colectivas, a «magia auto- -sexual» e a «mística da masturbação», fazendo uso de um riquíssimo espólio documental, que lhe permite ir do Tao e do Yoga Tântrico às mais divergentes dissertações medievais ou renascentistas.