A mais bela história do Homem

Dos nossos primeiros ancestrais até hoje, a paisagem modificou-se: a cidade passou a ser planetária, o espaço globalizou-se, e o tempo tornou-se instantâneo. Não se troca mais sílex, e sim informações. O planeta reduziu-se; pode-se abrangê-lo com o olhar distanciado dos satélites e analisá-lo em sua globalidade. Mas será que realmente avançamos desde a Pré-história até os nossos dias? A sequência dessa fascinante epopéia é narrada em A Mais Bela História do Homem, obra na qual cada especialista em território, imaginário e poder discorre sobre as principais conquistas da raça humana. Primeiramente, passamos a entender como o homem, após se fixar na terra, multiplica-se e diversifica-se. Após conquistar uma identidade própria, o ser humano busca respostas acerca de sua origem. Decora as paredes das cavernas, com o propósito de representar o mundo além do horizonte e comunicar-se com os espíritos. As noções do sagrado e da arte desabrocham. Esboça-se o sentido de religiosidade: a noção de imaginário ganha espaço. Por último, o homem descobre a necessidade de organizar-se e escolher líderes. Aprende a ter o sentido de posse sobre o território conquistado e a reconhecer a autoridade. Nasce a noção de poder. Mais do que uma viagem antropológica pela história, A Mais Bela História do Homem possibilita ao leitor entender como o ser humano evoluiu: “Cada avanço da humanidade tem uma contrapartida; cada vitória sobre a natureza suscita nova tensão sobre o meio ambiente. Na aventura humana, haverá sempre uma parcela de felicidade e uma parcela de infelicidade, o bom e o mau, a sabedoria e a loucura. É a característica de nossa espécie.” (Jean Guilaine, especialista em História do Período Neolítico.