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Ao reflectir sobre a luz, documentando-a, Sophie Whettnall interessa-se simultaneamente pela sua ausência, ou seja, por aquela zona em que os objectos bloqueiam a sua passagem, criando uma área de penumbra a que chamamos, simplesmente, sombra. Uma versão mais ambiciosa de Recording the Light, apresentada também em Barcelona no ano seguinte, mas assumindo a forma de intervenção no espaço público, partia do mesmo pressuposto formal, o registo temporal do movimento da luz, registando sombras causadas por uma estrutura metálica existente numa praça da cidade. O desenho resultante desta intervenção monumental constituía-se como um mapeamento de algo imperceptível e imaterial, o movimento das sombras ao longo do dia.